terça-feira, 23 de março de 2010

Inevitável...

Inevitável, vou sentir tua falta.
Mas tambem vou dormir 12 horas seguidas depois que tu for embora, pra que tudo fique com a impressão de sonho, nao de realidade.
Andar de maos dadas, nao vai passar de uma lembraça distante.
As vezes que tu parava tudo, só pra perguntar a cor dos meus olhos;
O abraço no meio da madrugada;
Os discursos no bar;
O sotaque que me fazia rir... tudo vai ficar como um doce devaneio.
Mas dai eu lembro dos cabelos, e do cheiro que eles tinham,
das maos, e da boca, e das tatuagens, e do corpo bronzeado...
E tenho certeza que isso eu nao consigo transformar em sonho.
Inevitável, menino do Rio, vou sentir tua falta.

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