quarta-feira, 27 de julho de 2011

Quando acabar, o maluco sou eu!

Não acredito ainda nisso, uma pessoa que sempre me pareceu tão centrada, tão coesa, tão confiante... Na verdade era apenas um inseguro carente, que enfia os pés pelas mãos o tempo todo. Não quer se envolver com ninguém, mas tem medo de ficar sozinho.
Na boa gato, é meio óbvio que tu vai acabar sozinho, provavelmente num asilo, ou algo do tipo, recebendo jovens estudantes e militantes, pra contar as tuas histórias de juventude. E eles vão te achar o máximo, e isso vai te fazer acreditar que é importante pra alguém. Espero que tu receba visitas, pelo menos.
Mas voltando ao presente, sumir da vida de alguém, e depois perceber que a vida dela não parou por tua causa, (inclusive que outras pessoas ocuparam um lugar que tu nunca se interessou), e bancar o ciumento passivo-agressivo, não faz sentido.
Então não me venha com pedras na mão, não perturbe, vai cuidar da sua vida, solitária, como tu escolheu.
E me deixe ser feliz.
Nada mais de rebordosa pra ti.

sábado, 9 de julho de 2011

Tocando em Frente


Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais

Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente

Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou



Todo mundo ama um dia,
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora

Cada um de nós compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

(...)

Cada um de nós compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Composição: Almir Sater e Renato Teixeira