sábado, 8 de maio de 2010

Reflexão no meio da noite

Odeio, muito! Muito mesmo!
Pra que fazer isso? Pra que incomodar a pessoa por semanas, perder tempo, gastar papo, usar cantadinhas e declarações, fazer tudo que pode e que nao pode, só pra me tirar do lugar.
Depois que tira do lugar, me joga no espaço, e me deixa lá mesmo.
Me defendi, claro. Resisti? Muito. O máximo que pude.
Houve um problema de sincronia, "timing".
Um desacordo do universo.
Se ia mudar tão rápido, nao precisava jogar assim.
Agora eu fico aqui, troxa, acordada de madrugada, revisando mentalmente as besteiras que disse, porque nao consegui dormir pensando em dize-las.
E revisando as respostas que recebi, e que me fizeram sentir tanta vergonha quanto sinto agora.
Odeio!
Cada vez mais!
Devia ter ficado no meu canto tomando cerveja, e te mandado à merda na primeira chance que tive!
Mas nao, nao...
Maldito sentimentalismo molóide, deixei minha racionalidade virginiana ortodoxa de lado.
Passei uma semana roendo unhas, e olhando cada movimento ao meu redor, pensando em quem podia ser.
(quem será que eu esperava???)
De uma paixão platonica pra outra. Teoria da autosabotagem aplicada.
Celibato e alcolismo, é o que me resta.

Um comentário:

Karine Winter disse...

GOSTEI MUUUITO DOS SEUS TEXTOS. ME TRANSMITIRAM SENTIMENTO. PUDE ME VER NESTE POST, PRINCIPALMENTE.