quarta-feira, 9 de junho de 2010

Vulcão...

Um pequeno presente do meu amigo Belizário... satolepano de olhos doidos!!

Cheiro de flor

Por essa, nem o maior dos poetas podia imaginar!
Ou plagiar em versos,
o amor reencarnado
que não pôde esperar.

Não tarda a infinitude
daqueles que se admiram...
que reconhecem o cheiro...
que se amam...não tarda não.

Lembro-te: foi como um vulcão!
Que adormecido esperava,
em terra cinzenta,
de malogros,
de falta de sintonias...vida amarga.

Jamais terás de minha boca,
o gosto de remorso,
dos que se remoem no por que tudo se acabou...
Não sou promíscuo com o adeus.

Sou como um pássaro...asas...
Tenho quatro patas,
de arco e flecha amolada,
todo avante,
e que não sabe esperar!

No meu peito,
nos meus braços,
levo um cheiro de flor...amada! 

Belizario, outono 10.


Fica a dica: http://belizariando.blogspot.com/

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